A menina caminha com a flor no cabelo, seu único tesouro.
Corre perdida no meio do nada que a multidão remete.
A menina vai em busca da resposta, uma busca inútil.
Ela não sabe, a reposta esta dentro dela.
Ninguém vai falar, ninguém pode falar, ela não vai acreditar.
Ela tem caminhar, tropeça, levanta, não pára.
Tão desfocada, descabelada, desperdiçada.
A menina tem tanta graça, e sabe disso.
Bela menina só precisa da flor no cabelo, o que basta.
Parece uma fada, tem uma doce magia.
Pode estar mal vestida, desiludida, de mal com a vida;
Continua sempre com o fascínio de menina.
Por quantas ruas irá passar com essa singela beleza;
Quantas almas irá conquistar, depois abandonar.
Ela é como uma poesia, ainda incompleta, a espera das palavras certas.
O tempo corre junto com a menina, perdida nos ventos da juventude;
Ela dança a música que cada vez fica mais distante.
Olhos espiam ela passar, desejam sua felicidade e invejam sua beleza.
Observo a menina, ela não quer me ouvir, foge disparatada.
A menina não tem olhos para ninguém, segue seu caminho e além.
Sente o vento beijar o seu cabelo, e toca a flor que continua ali.
A flor no cabelo, seu talismã.
Deixo-a ir, chorar, sorrir, isso é existir.
Ela é feliz ao seu modo, com a flor no cabelo, num total desapego.
Corre perdida no meio do nada que a multidão remete.
A menina vai em busca da resposta, uma busca inútil.
Ela não sabe, a reposta esta dentro dela.
Ninguém vai falar, ninguém pode falar, ela não vai acreditar.
Ela tem caminhar, tropeça, levanta, não pára.
Tão desfocada, descabelada, desperdiçada.
A menina tem tanta graça, e sabe disso.
Bela menina só precisa da flor no cabelo, o que basta.
Parece uma fada, tem uma doce magia.
Pode estar mal vestida, desiludida, de mal com a vida;
Continua sempre com o fascínio de menina.
Por quantas ruas irá passar com essa singela beleza;
Quantas almas irá conquistar, depois abandonar.
Ela é como uma poesia, ainda incompleta, a espera das palavras certas.
O tempo corre junto com a menina, perdida nos ventos da juventude;
Ela dança a música que cada vez fica mais distante.
Olhos espiam ela passar, desejam sua felicidade e invejam sua beleza.
Observo a menina, ela não quer me ouvir, foge disparatada.
A menina não tem olhos para ninguém, segue seu caminho e além.
Sente o vento beijar o seu cabelo, e toca a flor que continua ali.
A flor no cabelo, seu talismã.
Deixo-a ir, chorar, sorrir, isso é existir.
Ela é feliz ao seu modo, com a flor no cabelo, num total desapego.
Sara Almeida
Andar ao sabor do vento com uma flor no cabelo...
ResponderEliminarquem me dera, por vezes, voltar a ser menina de novo. Aquele beijinho especial de todososdias.