Ali bem ao pé de mim a felicidade escancarada, como se me convidasse a um passeio eterno.
Não sou criança sei bem que nada é eterno, mas entreguei aquele dia, aquela hora, aquele momento e segui a aventureira felicidade.
Descobri coisas inimagináveis, irrepetíveis. A maioria das pessoas normais não entenderia, só as loucas, sonhadoras e sentimentais como eu. Porque cada vez que a felicidade vem é a mesma e é diferente.
As vezes parecíamos voar, aliás tinha tanta certeza de estar no ar, quando olhava para baixo sentia pena de quem lá estava.
Sentia até uma certa culpa sabe, por estar assim em êxtase, mas eu tive coragem e então merecia gozar cada segundo ao lado da felicidade.
Não pude ficar por lá muito tempo, ela seguiu sozinha, foi capturar alguma nova criatura tão aberta a aventura quanto eu.
Eu que estava bem cansada não seguia aquele ritmo por muito tempo, já ia tudo virando rotina.
Mas fui ardilosa, e fiz um pacto com esta tão cobiçada felicidade. Concordamos bem que de tempos em tempos ela me visitaria e eu simplesmente me entregaria sem hesitar.
Viesse ela como fosse, colorida ou não, em forma de sentimento ou direção, eu simplesmente pegaria em sua mão e flutuaria sem direito a sim ou não.
E assim tem acontecido, quando menos espero, ela vem resplandecente, entra pela janela, ou abre a porta aos gritos, assim sem me avisar de antemão, só sei que é ela quando já não tenho os pés no chão.
E me entrego, aos sorrisos e lágrimas de alegria, consciente que não tem luz no mundo capaz de acender a vida uma vez apagada, pois a vida é assim como um pozinho mágico que quando menos esperamos acabou. Enquanto a luz brilha a felicidade pode aparecer ao menos um segundo, em qualquer lugar do mundo, é só deixar ela entrar e voar!
Sara Almeida
Não sou criança sei bem que nada é eterno, mas entreguei aquele dia, aquela hora, aquele momento e segui a aventureira felicidade.
Descobri coisas inimagináveis, irrepetíveis. A maioria das pessoas normais não entenderia, só as loucas, sonhadoras e sentimentais como eu. Porque cada vez que a felicidade vem é a mesma e é diferente.
As vezes parecíamos voar, aliás tinha tanta certeza de estar no ar, quando olhava para baixo sentia pena de quem lá estava.
Sentia até uma certa culpa sabe, por estar assim em êxtase, mas eu tive coragem e então merecia gozar cada segundo ao lado da felicidade.
Não pude ficar por lá muito tempo, ela seguiu sozinha, foi capturar alguma nova criatura tão aberta a aventura quanto eu.
Eu que estava bem cansada não seguia aquele ritmo por muito tempo, já ia tudo virando rotina.
Mas fui ardilosa, e fiz um pacto com esta tão cobiçada felicidade. Concordamos bem que de tempos em tempos ela me visitaria e eu simplesmente me entregaria sem hesitar.
Viesse ela como fosse, colorida ou não, em forma de sentimento ou direção, eu simplesmente pegaria em sua mão e flutuaria sem direito a sim ou não.
E assim tem acontecido, quando menos espero, ela vem resplandecente, entra pela janela, ou abre a porta aos gritos, assim sem me avisar de antemão, só sei que é ela quando já não tenho os pés no chão.
E me entrego, aos sorrisos e lágrimas de alegria, consciente que não tem luz no mundo capaz de acender a vida uma vez apagada, pois a vida é assim como um pozinho mágico que quando menos esperamos acabou. Enquanto a luz brilha a felicidade pode aparecer ao menos um segundo, em qualquer lugar do mundo, é só deixar ela entrar e voar!
Sara Almeida
Ao ler seu texto Sarinha
ResponderEliminarlembrei-me desta canção:
Felicidade é uma cidade pequenina
É uma casinha, uma colina
Qualquer lugar que se ilumina
Quando a gente quer amar
Se a vida fosse trabalhar nessa oficina
Fazer menino ou menina, edifício e maracá
Virtude e vício, liberdade e precipício
Fazer pão, fazer comício, fazer gol e namorar
Se a vida fosse o meu desejo
Dar um beijo em teu sorriso sem cansaço
E o portão do paraíso é teu abraço
Quando a fábrica apitar
(*) repete
Numa paisagem entre o pão e a poesia
Entre o quero e o não queria, entre a terra e o luar
Não é na guerra, nem saudade nem futuro
É o amor no pé do muro, sem ninguém policiar
É a faculdade de sonhar, é a poesia
Que principia quando eu paro de pensar
Pensar na luta desigual, na força bruta, meu amor
Quem te maltrata entre o almoço e o jantar
(*) repete
Um lindo espaço entre a fruta e o caroço
Quando explode é um alvoroço que distrai o teu olhar
É a natureza onde eu pareço metade
Da tua mesma vontade escondida em outro olhar
E como o doce não esquece a tamarinda
Essa beleza só finda quando a outra começar
Vai ser bem feito o nosso amor daquele jeito
Nesse dia é feriado, não precisa trabalhar
(Ai destino)
Pra não dizer que eu não falei da fantasia
Que acaricia o pensamento popular
O amor que fica entre a fala e a tua boca
Nem a palavra mais louca consegue significar
Felicidade
BOM DIA!!!
Obs: O nome da canção é Pão e Poesia.
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=Di3U6tZ7O9E
Aaah, eu lembrei da Sininho, do Peter Pan...
ResponderEliminarQuantas noites eu esperei acordado que aparecesse uma fada daquela pra me jogar um pó mágico que me fizesse voar...
Bjs!