Me sinto triste,
triste por errar tanto,
e erro tanto por imaturidade,
buscando certezas num mundo incerto
É fácil escrever,
difícil é sobreviver.
Deixando para trás pessoas reais,
em busca de sonhos,
encontrei pesadelos.
Pesadelos que passam…
Marcas que ficam!
Sara Almeida
triste por errar tanto,
e erro tanto por imaturidade,
buscando certezas num mundo incerto
É fácil escrever,
difícil é sobreviver.
Deixando para trás pessoas reais,
em busca de sonhos,
encontrei pesadelos.
Pesadelos que passam…
Marcas que ficam!
Sara Almeida
PS: Encontrei este texto perdido em meio as cartas antigas, no papel data 2001, não me lembrava, mas a letra é minha, as cartas também são. Então fui eu em algum lugar do caminho que passei...
Caríssima, quanta coincidência! Esse pequeno poema que escreveste há 9 anos se encaixou perfeitamente no momento que estou vivendo. Até tentei copiar e colar a frase que mais se parece comigo (hoje), mas acabei copiando o texto inteiro...
ResponderEliminarBom achar essas coisinhas nossas antigas, né?
Vejo que já escrevias muitíssimo bem!
Beijos da amiga Escarlate!!!
É bom achar coisas antigas, que nos fazem rir e chorar...obrigada Escarlate, e o seu caminho já está a ser marcante...
ResponderEliminarTricotando eu também achei um poema legal guardado na gaveta da minha memória...
ResponderEliminar~ Soneto 30 ~
Quando à corte silente do pensar
Eu convoco as lembranças do passado,
Suspiro pelo que ontem fui buscar,
Chorando o tempo já desperdiçado,
Afogo olhar em lágrima, tão rara,
Por amigos que a morte anoiteceu;
Pranteio dor que o amor já superara,
Deplorando o que desapareceu.
Posso então lastimar o erro esquecido,
E de tais penas recontar as sagas,
Chorando o já chorado e já sofrido,
Tornando a pagar contas todas pagas.
Mas, amigo, se em ti penso um momento,
Vão-se as perdas e acaba o sofrimento
William Shakespeare.
Amiga Sara,
ResponderEliminarAbre-se um diferêncial ao chorarmos no mais profundo da alma, e é nesse ponto o lugar onde entendemos a significância da alegria, valor, e importância como oposto de alívio para o regozijo da alma humana. É um belo tema para ser pesquisado e postado. Vou estudar com mais calma o assunto, e tão logo consiga delinear algo bem bonito postá-lo-ei no metamorfose.
Obrigado pela sugestão.
Até mais palavras... rsr
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ResponderEliminarA propósito... obrigada! Preciso dizer, também, que inteligência é algo que suas "idéias soltas" fazem saltar aos olhos de quem entra no seu cantinho. É a parte notória de sua essência (abstrata).
ResponderEliminarBeijos!
Nossa, seu poema lembrou-me algumas decisões que tomei erronhamente pela enésima vez. É, reconheço que sou teimoso mesmo.
ResponderEliminarSua sensibilidade está inspiradora como sempre.
Bjs!
Fiquei contente que você gostou do texto que postei no blog Sara, afinal não é todo dia que chega um elogio da santa terrinha além mar...
ResponderEliminarHora, pois, pois... Trás-os-Montes foi o lugar onde meu avó nasceu, decidindo sair detrás dos Montes para o Brasil de navio.
Aqui encantou-se pela inocente da minha avó, que sem saber de nada, deu-lhe um casal de filhos, dois herdeiros pentelhos: Minha mãe, e o falecido meu tio.
Mas não conta pra ninguém daí... Viu?
Boa noite!