Você que sempre me esperaFaça chuva o faça sol
Você esta sempre lá
Como um guarda costa
Minha proteção
Me desmente e não condena
És como uma corda que eu seguro
E sigo atada as minhas mãos
Devo ser um fardo pesado
Mas acho que você gosta de problemas
Quando não tenho mais força
Vem você com a voz serena
Me empurra para frente
Nunca me deixa parar
Quando penso que vou escorregar
E você esta longe demais
Não você vem mesmo a tempo
Eu nasci defeituosa
Como recompensa tenho a ti
Muitas lágrimas minhas nem sequer escorrem
A pensar em ti só posso sorrir
Como explicar o inexplicável?
É melhor não falar nada
Ficamos assim embalados
Por uma das tantas músicas que gostamos
E os outros todos descrentes do amor
Que pena assim nem o cheiro dele podem sentir
E vamos neste nosso compasso invisível a eles
E vital a nós dois, respirarmos o nosso ar.
Sara Almeida
Os andróginos, após serem castigados e separados de si mesmos pelos deuses, passavam a vida toda procurando a sua metade. Seu texto fala simplesmente de quem achou a sua, compensando todas as sua falhas e temores. Bela homenagem.
ResponderEliminarQue fofo, Sara! O texto e a foto. Sabe, tenho uma admiração especial por pinguins. Além de fofos, são amaveis e fiéis e monogâmicos. Só uma só parceira a vida toda. Você me inspirou, vou postar algo sobre eles num dos meus cantinhos. beijíssimos!!!!!
ResponderEliminarOi Sara...
ResponderEliminarSe procurar bem você acaba encontrando.
Não a explicação (duvidosa) da vida,
Mas a poesia (inexplicável) da vida.
Carlos Drummond de Andrade.
Romance puro! PArabéns!
ResponderEliminarCada um de nós tem a sua metade algures, e ela acaba sempre por nos encontrar, eu acredito nisso. Muito bonito Sara, AQUELE BEIJINO ESPECIAL DE TODOSOSDIAS.
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