Sempre escrevo coisas desenfreadamente, coisas pequenas do meu quotidiano e coisas grandes e profundas do meu coração, embora escrever seja uma das melhores coisas para mim tudo que escrevo passado algum tempo parece ridículo, ou é como se alguém mais inteligente e criativo já tivesse escrito a respeito de tudo e já não me resta o que dizer.
Ainda assim continuo a pensar que escrever é mais que um prazer, a mim parece mais uma devoção. Nos momentos mais inoportunos vem em minha mente as melhores frases, as palavras mais significativas, o elogio ou crítica com mais astúcia que já pude dizer, escrever ou se quer pensar quando necessário.
Na calada da noite quando todos estão a dormir e eu tenho mesmo que descansar, pois no outro dia tenho sempre uma longa jornada, aí vem aquela voz interior a me dar sentenças a respeito de tudo que já vivi, lembrando-me de coisas já adormecidas.
Quando estou atarefada com qualquer situação da qual não posso me ausentar, aí vem ela com a deixa perfeita para a introdução daquele livro que um dia quando menina pensei que talvez num futuro promissor pudesse escrever.
Quando estou atarefada com qualquer situação da qual não posso me ausentar, aí vem ela com a deixa perfeita para a introdução daquele livro que um dia quando menina pensei que talvez num futuro promissor pudesse escrever.
Tentei em muitas ocasiões apenas afastar esta voz, enganá-la dizendo que assim que tiver em casa, ou num sábado que não farei nada importante, quem sabe quando comprar uma mesa e cadeira confortáveis poderei então estar horas a fio escrevendo todos os assuntos que tenho aqui guardados.
Porem estando decidida a começar colocar todos os sentimentos para fora descubro que a voz ainda cá está, por vezes inoportuna que quer dividir as belas coisas da vida em qualquer momento e lugares, ingénua não sabe que para isso terá que detalhar os subterfúgios. Já outras vezes ela é a que não me deixa ir a lado algum, a que deixa tudo para quando comprar isto, quando ter aquilo, é aquela que confunde o medo com racionalidade, e é na verdade uma falta de fé que joga tudo fora antes mesmo de tentar arrumar.
Porem estando decidida a começar colocar todos os sentimentos para fora descubro que a voz ainda cá está, por vezes inoportuna que quer dividir as belas coisas da vida em qualquer momento e lugares, ingénua não sabe que para isso terá que detalhar os subterfúgios. Já outras vezes ela é a que não me deixa ir a lado algum, a que deixa tudo para quando comprar isto, quando ter aquilo, é aquela que confunde o medo com racionalidade, e é na verdade uma falta de fé que joga tudo fora antes mesmo de tentar arrumar.
Vou tentar usar as melhores lembranças, cada uma delas, para fazer um relato de mim e dos meus. Por enquanto deixo os dedos deslizarem delicadamente, e na mente a voz da minha essência ditar palavras, e conto o que ouço aqui dentro sem grandes expectativas. Escrevo para me sentir viva. E vai assim nascendo e renascendo coisas, vou observando tudo na intensidade da respiração, e assim nasce uma nova história. Calo-me até a próxima história ganhar vida, e a vida ganhar uma nova história.
Sara Almeida
Quem não tem a tal inspiração que vem as vezes de forma tão inexperada? O bom é perceber que existem palavras à serem registradas para servirem de aprimoramento literário.
ResponderEliminarParabéns.
Qurida Sara o nosso pensamento nunca se cala, por isso esta necessidade extrema de escrever. Lembro-me que quando andava na escola os meus professores ficavam aterrorizados quando tinham que corrigir os meus testes :) Eu quando começava a escrever quase não conseguia parar, e adorava aqueles testes (que quase todos detestavam), de uma só pergunta. Muitos professores incentivaram-me a seguir uma carreira literária mas... Miúdos são preguiçosos não é? Pois eu adoro tudo o tu escreves. AQUELE BEIJINHO ESPECIAL DE TODOSOSDIAS.
ResponderEliminarSarita querida, passei para de desejar um fim de semana perfeitinho, e para te dizer que no bipolaridades tenho um presente para ti, passa lá para retirá-lo. AQUELE BEIJINHO SEMPRE TÃO ESPECIAL DE TODOSOSDIAS.
ResponderEliminar