assim de manhã sentados na areia clara da praia,
que tudo parece fazer um sentido surreal,
ali onde as cores se misturam claras e palpáveis,
os contornos são retocados dando vida aos detalhes...
é que os dias da semana quase que não existem
o tempo é devorado por tantas situações.
e nossas peculiaridades ficam ali largadas
de tal maneira que chego a pensar
que de repente nem temos mais afinidades.
mas basta um dia, apenas um, no fim dos seis
ali quando o sete toma forma de estrada.
e partimos para um canto qualquer do mar,
ali voltamos ao lugar que nos pertence: nós mesmos.
onde o duplo se unifica, o mar batiza e limpa
até as sujidades mais escondidas, aquelas que
nem nos apercebemos, as menos visíveis...
é assim que tem de ser, dois mundo separados por
cento e quarenta e quatro horas de carinhos escassos,
quando se encontram tomam forma de constelação:
da mais bela, da mais indecifrável, do tipo inesquecível...
e basta este pequeno elixir de amor para as estrelas
seguirem o rumo preciso até a próxima translação
para este canto que qualquer um pode chegar
mas nem todos conseguem voltar...
SA
que tudo parece fazer um sentido surreal,
ali onde as cores se misturam claras e palpáveis,
os contornos são retocados dando vida aos detalhes...
é que os dias da semana quase que não existem
o tempo é devorado por tantas situações.
e nossas peculiaridades ficam ali largadas
de tal maneira que chego a pensar
que de repente nem temos mais afinidades.
mas basta um dia, apenas um, no fim dos seis
ali quando o sete toma forma de estrada.
e partimos para um canto qualquer do mar,
ali voltamos ao lugar que nos pertence: nós mesmos.
onde o duplo se unifica, o mar batiza e limpa
até as sujidades mais escondidas, aquelas que
nem nos apercebemos, as menos visíveis...
é assim que tem de ser, dois mundo separados por
cento e quarenta e quatro horas de carinhos escassos,
quando se encontram tomam forma de constelação:
da mais bela, da mais indecifrável, do tipo inesquecível...
e basta este pequeno elixir de amor para as estrelas
seguirem o rumo preciso até a próxima translação
para este canto que qualquer um pode chegar
mas nem todos conseguem voltar...
SA
O que me dói é saber que as pessoas não tem palavras de carinho para ofertar, até porque não receberam. Mas que bom que você tem válvula de escape, e o encanto das suas palavras.
ResponderEliminarBom domingo.
Você tem investido bastante nesse tipo de poema: títulos com duplas conotações, corpo do texto e forma de vaso e - sempre - recheados de reflexões "viajantes". Interessante sua nova linearidade. Criaste um estilo próprio, caríssima. Beijos saudosos da eterna amiga!
ResponderEliminarLindo texto, Sara!!!! Parabéns!!
ResponderEliminarBjsss
Os verdadeiros amores são mesmo como uma fenix...
ResponderEliminarO que não tem a capacidade de ressurgir das cinzas, não poderia ser considerado amor, penso eu.
Bjs!
Nada como o reencontro consigo mesmo,
ResponderEliminarDepois de uma aventura para fora de si.
Adorei os seus textos, Sara!
Um abraço.
Nada como rencontrar-se, rever-se por dentro,
ResponderEliminarApós uma aventura para o lado de fora...
Ótimo persare...
Um abraço, Sara!