domingo, 27 de setembro de 2009

Rebuscando...

Somos o que não mostramos.
A personalidade real é subterfúgio da alma, o que julgamos mais puro e terno em nós, retira-se prematuramente de modo subtil.
Sem que nos apercebemos o que há de mais vil nos penetra acerbado. Somos superficiais, representamos os papéis mais débeis, a espera de uma plateia sincera, apesar da nossa insídia diária a nós e aos outros.
Em meio ao caos das relações humanas, a crença e a esperança são ferramentas ilusórias.
Nos agarramos à cordas delicadas pela sua beleza, quando nos devemos agarrar a cordas firmes e fortes, pois de fraco já basta nós mesmos.
O que não mostro só existe para mim, o que mostro é menos do que tenho.
Somos todos hedonistas, queremos ter prazer na vida, mas muitos de nós não aceitamos o merecimento.
Se tudo na vida é merecimento, merecemos sair deste martírio diário de regras, e mergulharmos no objetivo principal.
Por todos os lados pessoas andam tal e qual parasitas aturdidos por pesticidas, como se não existisse outra saída.
Saídas estão por todos os lados, só é preciso respirar profundamente e lançar um olhar sincero a si próprio.
Tudo é muito claro, é só deixar a miopia costumeira e, fazermos como os recém-nascidos, abrir os olhos e chorar, mas principalmente aprender vagarosamente e com toda nossa inteligência.
Somos todos capazes, o primeiro passo é convencermos a nós próprios.
Evoluir é passar por transformações sucessivas.
Se acha que existe limite para evolução, quando chegamos ao limite encontramos o aperfeiçoamento!
Avante...

Sara Almeida

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