quarta-feira, 24 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Momentos distantes.
Tudo mudou e eu nem percebi, minha família cresceu e diminuiu ao mesmo tempo.
Nasce gente todos os anos, mas nunca serão tão próximos de mim quanto os que se foram. E os que foram para sempre, ainda parecem aqui estar dentro de mim em cada pensamento, ao mesmo que tempo parecem nunca terem existido.
Há seres que parecem bons demais para um dia terem sido reais.
Aqueles que se foram com as mudanças da vida, ou porque mudaram geograficamente,
ou mudaram tanto que mesmo que eu queira e tente nunca mais serão aqueles que dividíamos tantas coisas.
Pode ser que fui eu quem mudei tanto que nunca mais poderei dividir nada com eles, embora divida sem querer a lembrança dos bons momentos vividos.
Tem também uns que simplesmente desaparecem, enterrados pelo desaparecimento, não sei estão vivos ou mortos e nem sei se por acaso ainda lembram de mim.
Os anos passam tão rapidamente e a gente pensa que sabe para onde vai, na verdade é que nem se sabe se vai, quando vemos já não tem volta.
As pessoas mudam, mudam as coisas, as coisas mudam a vida, que passa e nos deixa passado.
Pareço mergulhada numa realidade que tanto desejei, tanto procurei, por qual tanto lutei
que nem percebo se sou exatamente como imaginava que seria quando tivesse isto tudo
não me lembro como me imaginava. Só sei que nesta realidade as coisas não são tão claras como penso que esperava, mas não imaginava que tantas pessoas ficariam pelo caminho espalhadas como coisas.
E de repente não sei se tudo mudou e eu mudei junto, ou se fui eu quem mudei as coisas.
Não tem muita explicação essa vida mesmo, sabemos que não vale a pena a angustia, mas vivemos angustiados.
Só sei que procuro em mim um pouco de antes, e antes procurava em mim essa que sou agora.
Me descobri míope, mas só acreditei no diagnóstico quando coloquei os óculos e vi que as coisas não estavam assim tão distantes.
Acho que sempre fui míope, não dos olhos, da vida!
Nunca enxerguei muito o distante, sempre achei que viver hoje e a prioridade maior. Viver com paixão ou com dor, mas acima de tudo, em tudo colocar amor.
O fato é que assim como não se pode prever o amanhã também não sabemos se estamos dando prioridade ao que é correto. E as vezes parece tudo embaralhado, embaçado e sem cor, e não adianta colocar os óculos, tem coisa não fica nítida assim tão fácil.
E existem distancias que só aumentam, não aquelas que os aviões nos trazem em poucas horas.
Existem lugares que nunca poderemos voltar, e pessoas que nunca poderão nos alcançar.
Ainda tem momentos e pessoas que são vivas apenas em meus pensamentos, assim como eu deixei pedaços despregar de mim enquanto vivi, e vivo a repetir os mesmos passos, pois assim que é viver e assim me refaço.
SA
Nasce gente todos os anos, mas nunca serão tão próximos de mim quanto os que se foram. E os que foram para sempre, ainda parecem aqui estar dentro de mim em cada pensamento, ao mesmo que tempo parecem nunca terem existido.
Há seres que parecem bons demais para um dia terem sido reais.
Aqueles que se foram com as mudanças da vida, ou porque mudaram geograficamente,
ou mudaram tanto que mesmo que eu queira e tente nunca mais serão aqueles que dividíamos tantas coisas.
Pode ser que fui eu quem mudei tanto que nunca mais poderei dividir nada com eles, embora divida sem querer a lembrança dos bons momentos vividos.
Tem também uns que simplesmente desaparecem, enterrados pelo desaparecimento, não sei estão vivos ou mortos e nem sei se por acaso ainda lembram de mim.
Os anos passam tão rapidamente e a gente pensa que sabe para onde vai, na verdade é que nem se sabe se vai, quando vemos já não tem volta.
As pessoas mudam, mudam as coisas, as coisas mudam a vida, que passa e nos deixa passado.
Pareço mergulhada numa realidade que tanto desejei, tanto procurei, por qual tanto lutei
que nem percebo se sou exatamente como imaginava que seria quando tivesse isto tudo
não me lembro como me imaginava. Só sei que nesta realidade as coisas não são tão claras como penso que esperava, mas não imaginava que tantas pessoas ficariam pelo caminho espalhadas como coisas.
E de repente não sei se tudo mudou e eu mudei junto, ou se fui eu quem mudei as coisas.
Não tem muita explicação essa vida mesmo, sabemos que não vale a pena a angustia, mas vivemos angustiados.
Só sei que procuro em mim um pouco de antes, e antes procurava em mim essa que sou agora.
Me descobri míope, mas só acreditei no diagnóstico quando coloquei os óculos e vi que as coisas não estavam assim tão distantes.
Acho que sempre fui míope, não dos olhos, da vida!
Nunca enxerguei muito o distante, sempre achei que viver hoje e a prioridade maior. Viver com paixão ou com dor, mas acima de tudo, em tudo colocar amor.
O fato é que assim como não se pode prever o amanhã também não sabemos se estamos dando prioridade ao que é correto. E as vezes parece tudo embaralhado, embaçado e sem cor, e não adianta colocar os óculos, tem coisa não fica nítida assim tão fácil.
E existem distancias que só aumentam, não aquelas que os aviões nos trazem em poucas horas.
Existem lugares que nunca poderemos voltar, e pessoas que nunca poderão nos alcançar.
Ainda tem momentos e pessoas que são vivas apenas em meus pensamentos, assim como eu deixei pedaços despregar de mim enquanto vivi, e vivo a repetir os mesmos passos, pois assim que é viver e assim me refaço.
SA
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Afinidade!
...quando basta um olhar e mil palavras ficam ao ar,
basta um abraço para toda a dor curar
todos falam e ninguém e capaz de explicar...
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)